O Egyptian Mau é definido pela Tica (The International Cat Association) como "um equilíbrio entre a robustez dos gatos mais atarracados e a elegância dos tipos orientais". De tamanho médio, sua barriga é macia e com um característico aspecto flácido em certa medida. "Esse não é um gato magro", diz Liane Diehl, criadora da raça desde 1995.
"Seu tipo físico é próximo ao selvagem, mais ‘felino’", diz Liane. Ele é um gato bonito, tanto pela coloração da pelagem quanto pelos olhos verdes. Também pelo temperamento: eles são muito independentes, brincalhões e caçadores. Procuram o dono quando querem e gostam de ser acariciados em lugares onde se sintam seguros, com as patas apoiadas firmementes. Por exemplo: eles preferem ir para o colo de uma pessoa sentada no sofá a serem carregados por essa mesma pessoa de pé.
O Egyptian Mau é a única raça de gato doméstico naturalmente pintada, segundo a Tica. Encontrada nas variedades silver (prata), bronze ou black smoke (preto esfumaçado), a pelagem sedosa, macia e flexível exibe um contraste entre as pintas e a cor de fundo. Além das pintas pelo corpo, tem uma marcação em formato de "M" na testa e outra com duas riscas que delineam seus olhos terminando na base das orelhas.
Histórico
No tempo dos faraós, o legendário gato das pirâmides, ancestral do Egyptian Mau, era retratado em papiros, esculturas e afrescos. Esse gato teria sido companheiro inseparável de Cleópatra, rainha do Egito. O Egyptian aparece em pinturas de 1400 a.C.
Extremamente parecidos com os gatos da raça dos dias de hoje, seus antepassados eram deificados e desfrutaram da proteção dos templos. No Egito antigo, Mau significava gato. Esses maus eram parte integrante da cultura eg%